Gênesis 1 Conteúdo e Conceito Chave Aplicado

Palavra! Sim, essa foi a única força usada pelo Criador de todas as coisas – é o que mostra Gênesis 1.

Deus coloca em funcionamento para que o espaço-tempo começasse a existir usando apenas a “Palavra”.

A “Palavra” sai d’Ele, a “Palavra” estava com Ele e a “Palavra” criou todas as coisas.

O universo é formado, e de repente, o Criador se volta de toda vastidão criada para um ponto central e cuidadosamente forma a Terra e lhe premia com condições habitacionais.

E a povoa, organiza, cria pinturas que se mudam constantemente e para dar as últimas “pinceladas” da criação, cria o homem deixando sua imagem e semelhança nele para que cuide de todas as coisas criadas.

A Sua própria “Imagem” instituída no homem, seria capaz para governar toda a terra – foi o toque final da criação. 

Nas obras de Suas mãos, o Criador já revelava grande amor e cuidado para com sua criação.

Em Gênesis 1 Deus é o Sujeito Que Move os Verbos

Em Gênesis 1, encontramos repetidas vezes esse nome majestoso, interessado e amoroso do Criador que se revelava ao mundo que viria a ser.

Esse Nome é o poder central de Gênesis 1que praticamente tem todos os seus “verbos” movidos por Ele.

O Criador fala, faz, separa, posiciona o sol e estrelas nos céus, e abençoa, Ele demonstra fidelidade de forma regular, Ele apresenta seu amor e altruísmo em partilhar sua semelhança com o homem. 

Poderíamos dizer que Ele é a mistura de cuidados, inteligência criativa, poder, afetuosidade, amor e todas as coisas boas – mas, não. Deus não é uma “mistura” destas coisas porque Ele é PURO.

E todas as coisas boas só podem sair da Sua pureza para inundar o ser recém-criado.

A história da criação, como a criação em si, revela o próprio Deus,

Conceito e Palavras Chave na Aplicação Pessoal em Gênesis 1

O Texto-chave de Gênesis 1 vai para o versículo 27 onde o que é mais importante porque mostra uma intenção de Deus em colocar no homem e na mulher – a Sua Imagem e Semelhança.

Aplicação pessoal é a maravilhosa benção por Deus partilhado Sua imagem comigo e com você.

Os Conceitos-chave de Gênesis 1 nos leva a uma extrema meditação e podemos ir profundamente neste caminho: 

  • (a). Imagem de Deus – Qual é a nossa responsabilidade em carregar em nós tamanha maravilha e o que isso significa em nosso relacionamento interpessoal. Considere aqui, (digo novamente), que a mulher recebeu a imagem do homem – o que implica, que sou responsável pelo ambiente em que vivo.
  • (b). Espírito Santo – Qual o seu propósito em ter sido nos entregue desde a criação, profetizado que estaria em nós e selado com as palavras de Jesus que Ele seria nosso ajudador e nos guiaria à toda verdade em nossos corações.
  • (c). A criação dos Céus – Existe um lugar onde o mal não me alcança, um reino absoluto onde o Criador governa e Jesus trouxe esse reino do céu, o reino de Deus para dentro de nós.

Destaques de Gênesis 1

“No princípio.” Duas palavras para formar a transliteração “breshit” que ocorre 51 vezes no Primeiro Testamento e indica o início de uma série de eventos. 

Foi a “Palavra” criativa de Deus que movimenta a criação do tempo, da história determinando seu fluxo na direção de um fim intencional. 

O Criador nunca foi (nunca É) surpreendido. Desde o princípio, Ele conhece e controla (sem controlar as pessoas) o fim (Pv 8.23; Is 41.4,20,26).

Mitos da Criação

Falácias da criação. Não são poucos os contos, mitos e falácias sobre a criação. Antigas explicações que vão da alegação mesopotâmica de que a matéria representa o corpo de uma deidade assassinada, Tiamat, em que o “telefone sem fio” chega convicta na Grécia de que o universo físico existia antes dos deuses. 

Mas precisamos apenas de Gênesis 1 para que as coisas criadas revelam seu Criador que está acima da sua criação. 

É também aqui em Gênesis 1 que o homem ganha posição central na criação – a coroa da criação, por ter sido criado à imagem de Deus.

As Escrituras atravessaram séculos de mitos e falácia – firme e radical em sua narração e nem a modernidade poderá destruí-la porque se trata da verdade.

A Duração dos Dias em Gênesis 1

Os “dias” da criação. É evidente que a duração dos dias da criação não é “pedra de tropeço” para cristãos sinceros, que por sua vez se divergem no entendimento.

Existem aqueles que afirmar que cada dia equivale a um período de tempo ou era geológica.

Há aqueles que vê nos dias da criação apenas um símbolo e que tudo foi feito instantaneamente com a “Palavra de Deus” e ainda outros que, vêem nos 7 dias que Moisés passa no monte em Êxodo 32.16 uma indicação de que os 7 dias da criação foram dias normais, pois, foi essa a duração em que Elohim (O Criador) lhe demonstrou como criou todas as coisas. 

Também, muitos sugerem que foram dias normais com intervalos imensos entre estes 7 dias.

Deixo aqui também o meu modo de crer, pois, também me é dado esse direito – Deus poderia ter criado como quisesse – se Lhe interessasse ser dias normais de 24 horas, assim seria, ou se fosse questão de dizer e acontecer numa sequência separa apenas pela Sua Fala, também seria.

Entendo que todos os dias seguiram tempo-espaço normais como os dias são hoje, mesmo que os demarcadores do período de 24 horas (sol, lua, estrelas) tenham sido criados no 4º dia.

Porém, não existe uma solução definida para o conflito. No entanto, entrar nessa discussão, fará com que nos desviemos do tema principal. 

O que está em “jogo” é o fato de que Elohim criou todas as coisas, pois é isso que estão tentando tirar de nós – a Verdade.

Ele é uma pessoa amorosa e cuidadosamente estabeleceu tudo o que existe e só quando confiamos nele é que a ignorância recebe seu golpe fatal e podemos encontrar o significado da vida.

A Ordem de Elohim ao Homem em Gênesis 1

“Frutificai, e multiplicai-vos” Assim como os céus estão distante da terra, também é a distância de que a queda do homem esteja ligado ao ato sexual.

Este casal não fora criado para o celibato – eles receberam a ordem de “Frutificar e Multiplicarem-se”.

Gênesis 1.28 é a “espada” afiada que golpeia de morte qualquer sofisma que aponte o sexo dentro da relação estabelecida pela aliança como um pecado original.

O homem criado (depois da queda recebeu o nome de Adão) recebeu a imagem e semelhança de Deus diretamente d’Ele, enquanto a mulher (pós-queda recebeu nome de Eva) por sua vez recebeu a imagem e semelhança por meio de seu esposo e portanto, ao ordenar-lhes: “Frutificai e Multiplicai-vos”, o Criador estava ordenando que sua imagem e semelhança fosse reproduzida e dominasse a terra.

Portanto, o sexo como criado por Deus era uma benção.

Tudo Era Bom e Muito Bom

“Muito bom” – É importante observarmos que sem necessidade alguma, Deus avaliava o que tinha feito.

Digo “sem necessidade”, porque era óbvio de que tudo que Ele fizesse seria “bom”.

Mas, cada um dos cinco dias da obra da criação, o Criador olhava e… “viu que era “bom”” – aqui devemos entender “bom” como algo atraente, útil, desejável e moralmente correto. 

Entretanto, no último dia da criação das coisas visíveis, quando criou não com sua Palavra, mas com suas próprias mãos implantando sua imagem e semelhança no homem, Ele olhou e disse: “muito bom”.

O que Elohim criou de muito bom… se auto-tornou “muito mal”, mas, é comentário para os próximos capítulos.

Fique comigo e obrigado por ler o artigo e não perca o artigo Gênesis 2.

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