O que Significa: Abstinência

O que Significa: Abstinência – A palavra “abstinência” vem do latim “abstinere”, que significa “abster-se” ou “se privar”. É a ação de se privar de algo, especialmente de alimentos, bebidas, prazeres ou atividades físicas.

A abstinência é muitas vezes associada a motivos religiosos, mas também pode ser usada por motivos médicos, psicológicos ou sociais. Por exemplo, algumas pessoas praticam a abstinência sexual por razões religiosas, enquanto outras podem fazê-lo para evitar doenças sexualmente transmissíveis.

A abstinência também pode ser usada para controlar o peso ou para melhorar a saúde geral. Por exemplo, algumas pessoas podem abster-se de certos alimentos ou bebidas que são conhecidos por serem prejudiciais à saúde.

A Bíblia menciona a abstinência em vários lugares. Por exemplo, em 1 Coríntios 7:1-9, o apóstolo Paulo diz que os cristãos devem abster-se de relações sexuais até o casamento. Ele também diz que os cristãos devem abster-se de certos alimentos e bebidas que são conhecidos por serem prejudiciais à saúde.

A abstinência é uma escolha pessoal que deve ser feita com sabedoria. Se você está considerando praticar a abstinência, é importante falar com seu médico ou outro profissional de saúde para garantir que é a escolha certa para você.

Neste momento de busca por conhecimento, desvendaremos juntos o significado profundo e multifacetado de “abstinência”. Essa prática, carregada de emoções éticas e culturais, envolve a renúncia intencional de diversos elementos que podem afetar a saúde física, moral e social de um indivíduo. Acompanhados por legendas que guiarão nossa jornada, exploraremos as origens da abstinência, sua relação com o judaísmo e o ascetismo, além das perspectivas presentes no Novo Testamento.

Origens e Práticas de Abstinência em Israel

A nação de Israel, de acordo com suas leis, valorizava a abstinência como forma de manter a pureza e a santidade. Diversas proibições relacionadas a alimentos e bebidas alcoólicas foram observadas, conforme registrado nos Livros de Levítico, e a lista de restrições se aproximava do ascetismo à medida que o judaísmo se desenvolvia. Alguns grupos, como os essênios, estenderam ainda mais essas proibições, adotando uma postura francamente ascética.

A Abstinência e a Vida de Jesus

A vida de Jesus Cristo foi um testemunho contrário ao ascetismo extremo, pois ele não se isolou do mundo e da sociedade, aceitando a hospitalidade de pecadores e derramando água em vinho em uma ocasião significativa. Seus inimigos, no entanto, o acusaram de ser um bebedor e glutão, destacando a visão polarizada sobre a abstinência e os excessos na sociedade da época.

Abstinência no Novo Testamento

Os princípios morais apresentados no Novo Testamento incentivam a abstinência das concupiscências carnais, da impureza, da imoralidade e da cobiça. Em um contexto mais específico, os primeiros cristãos se abstiveram de animais sufocados e carne com sangue para agradar os judeus, mas isso não se fundamentava em princípios morais absolutos. A abstinência também se estende a ações duvidosas que podem ofender o próximo, mesmo que não sejam ofensivas à própria pessoa.

O Jejum e o Ascetismo

O jejum é reconhecido como um exercício espiritual benéfico, desde que não seja levado ao extremo. No entanto, o ascetismo é condenado nas Escrituras, pois pode levar à privação excessiva e ao isolamento do mundo material. A prática do ascetismo, assim como os vícios, pode originar-se da influência demoníaca, de acordo com as referências bíblicas.

Conclusão

A abstinência é uma prática complexa, intrinsecamente vinculada à ética e às crenças religiosas. A renúncia intencionalmente de certos elementos da vida, seja para preservar a pureza espiritual ou para evitar ofensas ao próximo, exige discernimento e equilíbrio. Nossa exploração desses conceitos nas Escrituras nos convida a refletir sobre a importância da moderação, da compaixão e do respeito na busca por uma vida moralmente justa.